Quem me dera ao menos uma vez poder te olhar bem dentro dos olhos, tocar sua pele, beijar seus lábios e sentir seu coração batendo por mim outra vez!
Quem me dera poder acreditar que isso tudo foi apenas um pesadelo e que eu pudesse acordar e te ter outra vez!
Quem me dera não sentir essa dor, não sentir sua falta, não chorar por você e não te desejar tanto assim!
Quem me dera que os bons ventos te trouxessem de volta e não te levassem mais!
Quem me dera essas palavras te alcançassem e mergulhassem em sua alma e ao chegar em sua mente te fizessem entender que estou te esperando porque te amo!
Quem me dera nós dois juntos outra vez, a esperança voltar e a dor partir!
Quem me dera e, se não fosse possível te trazer a minha vida, eu pudesse deletar a minha própria mente e colocar um ponto final nessa história. Quem me dera...
O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de
sal em um copo d´água e bebesse.
"Qual é o gosto?" perguntou o Mestre.
"Ruim" disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e
levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no
lago, então o Mestre disse:
"Beba um pouco dessa água".
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
"Qual é o gosto?"
"Bom" disse o jovem.
"Você sente o gosto do sal?" perguntou o Mestre
"Não" disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
"A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende
de onde a colocamos. Então, quando você sentir dor, a unica coisa que você deve
fazer é aumentar o sentido das coisas.
Hoje eu sei que já não sou mais eu ou talvez agora até seja Ou esteja me redescobrindo e sendo desvendada por você... Me revelo e eu me rendo ao calor deste desejo que flameja... E nós somos cúmplices neste amor que espera, confia e crê...
E, a cada noite bebo a sua inocência na taça do meu desejo Me embriagando de paixão e me deleitando em seu prazer Nossas almas se unem, selamos a madrugada com um beijo No raiar do dia, você é como o Sol, iluminando o meu viver
A dor e o medo já não me afligem, o teu amor me faz forte!!! O passado não me importa, você é meu presente. E sou sua. Você é o anjo que me guarda, o talismã que me traz a sorte! Juntos somos eternos, a perfeição da dualidade, o sol e a lua
Seja bem vindo em minha vida, você estava em meu destino Eu já te esperava, mesmo sem conhecer seu rosto ou nome Ocupa em meu coração o lugar que é tão seu, meu menino! Me leva, se entrega, meu homem, ao fogo que nos consome
(Roberta Demétrio - ao homem que amo: Denis Vieira)
"Quando as coisas vão mal as pessoas costumam dizer: "Que azar! Você precisa se benzer!". Na verdade, há problemas que só se resolvem com uma boa benzedeira. Meu sogro, criado na fazenda, costumava contar que quando uma vaca com bicheira era atendida pelo benzedor, no dia seguinte os bichos todos caíam, mortos.
Quando comecei estudar os fenômenos da mediunidade, acreditava que o benzimento fosse fruto da crendice popular. Mas hoje penso que esses fatos precisariam ser mais estudados pela ciência.
Eu mesma, muitos anos atrás, fiquei acamada com erisipela. Por mais de um mês sob cuidados médicos, fiquei tomando antibióticos e meu tornozelo piorava a cada dia. Havia bolhas roxas que se transformavam em feridas com dores terríveis. Até que a mãe de um amigo meu foi visitar-me e disse com simplicidade: "Erisipela só sara com benzimento. Se você quiser, eu aprendi a benzer com a minha avó e podemos tentar." Durante nove dias seguidos, ela benzeu a minha perna, que foi melhorando a cada dia. Ao fim dos nove dias, eu já estava boa.
Não encontrei explicação lógica para esse fato, embora tenha estudado bastante sobre mediunidade. Lembrei-me de que quando criança, menina viçosa, cheia de vida, apanhava quebranto com muita facilidade. Tinha febre, abatimento, mal estar e minha mãe me levava na benzedeira. Ela pegava um prato fundo, colocava água e pingava óleo: se eles se misturassem, era quebranto mesmo. Benzia e eu saía de lá boa.
Que tipo de mediunidade é esse? Que tipo de capacidade essas pessoas têm que restabelece o equilíbrio, trocando as energias doentes pelas saudáveis? Nos centros espíritas, a troca de energias é chamada de "passe" e aplicada por médiuns doadores. Há pessoas que, por sua constituição natural, acumulam grande quantidade de energias curadoras. Geralmente são ativas, têm grande vitalidade, sentem muito calor. São propensas à pressão alta e a problemas circulatórios. Quando esclarecidas e preparadas, podem tornar-se excelentes médiuns doadores, equilibrando assim a própria saúde.
No passe, o médium cria um ambiente favorável de oração e harmonia, comanda e direciona as energias, ajudado pelos espíritos. Isso não ocorre no benzimento. Os benzedores dizem a oração decorada, bocejam ruidosamente durante o processo, gesticulando em forma de cruz. Não demoram mais do que alguns minutos. Por que será que funciona? Claro que se você está doente, o tratamento médico é indispensável. Um passe é sempre bom. Quanto ao benzimento, não custa nada experimentar."
(Texto de Zíbia Gasparetto, escritora espiritualista, publicado no jornal O Dia (Rio de Janeiro), em 20/11/2011)